Antes de tudo, você pode apertar o play ali em cima para me ouvir lendo esse texto. Que tecnologia né, menina? O conteúdo fica mais legal, prometo.
Semana passada eu tive um surto e reforcei o estereótipo millennial: me peguei entrando em parafuso por não ter claro na minha cabeça o que que eu tava fazendo nesse mundão e pq (eu não sei diferenciar até hoje os 300 porquês da língua portuguesa então uso "pq” toda vez que preciso usar essa palavra. Ok? Ok. É um protesto? Sim.) Pq a Nua&Crua de fato existe.
Fiz então algo que muita gente pode não ter notado, mas pra quem trabalha com internet sabe que foi um ato de coragem: não publiquei nada por uma semana e fui tentar me conectar de novo com aquilo que criei. Coisa de millennial, sim, eu sei, mas eu precisava colocar a minha cabeça no lugar.
Abri então um novo arquivo no computador chamado “A Nua&Crua” e comecei a escrever ali o pq de existirmos.
Pode ter sido obra da minha ansiedade (tenho T.A.G, Transtorno de Ansiedade Generalizada, podemos falar melhor disso em outro momento), mas a minha cabeça vai muito rápido para muitos lugares. Tô aqui de boa, segundos depois PLAU, tô lá pensando “será que a rainha Elizabeth já soltou um pum na frente de alguém?”. O que eu acho que sim e pode ter culpado alguém. Enfim, voltando. E num desses devaneios, na semana passada, me veio a música Evidências do Chitãozinho e Xororó.
Todos amamos essa música. Todos cantamos essa música. Mas pq será que a gente canta ela com tanta vontade? Sempre que toca, um grande karaokê se forma, não é?
Longe de mim ser a dona da verdade, por mais que ame ela, mas na minha opinião Evidências faz a gente gritar aos 4 cantos a história de uma pessoa que está, de uma vez por todas, assumindo as suas verdades.
Então será que é por isso que ela faz tanto sucesso? Será que no final das contas o que temos é uma vontade imensa dentro de nós de assumirmos as nossas verdades? Seja ela qual for. Um eu te amo ou um eu não te amo mais. Um eu quero largar a minha profissão e começar do zero. Um eu tô com inveja, ciúmes e admito isso. Qualquer verdade que você guarde dentro de você e tenha medo de admitir.
E quando refleti sobre isso, por mais bobo que essa analogia pode ter sido, me fez voltar de novo ao meu famigerado ~propósito~:
Eu acredito muito que falar a verdade liberta.
Seja aceitando as que existem dentro de nós, seja admitindo para o mundo, seja contestando algo que nos foi imposto. Em graus e complexidades diferentes: eu acredito fielmente que se todo mundo falasse a verdade, a vida seria mais leve e feliz. E é por isso que a Nua&Crua existe.
O que você acha? Quais são as suas verdades? Adoraria saber de você. Aperta um responder aqui nesse e-mail e bora papear?
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Obrigada por ler até aqui :)
Bejo,
Vicky (do trio Chitãozinho & Chororó & Vicky).
A Nua&Crua e o Chitãozinho e Xororó